FCA, que futuro poderemos esperar?

“Calma, Sergio!”
Como todos sabem, a semana passada foi assinalada pela conferência do grupo FCA, em Balocco. Sergio Marchionne mostrou o futuro para as suas marcas, entre 2018 e 2022, e se o futuro da FIAT foi um verdadeiro “banho de água gelada”, o mesmo se pode dizer da Lancia e, de forma impressionante, da Abarth.
A ausência da Lancia nessa apresentação não foi uma surpresa, muito longe disso. Fora dos mercados europeus há já 18 meses, a outrora gigante marca Italiana vive apenas no seu mercado doméstico com apenas um modelo, o Ypsilon, que vai conseguindo algumas vendas até o término dessa geração, para muito possivelmente, depois disso, findar uma historia que já dura há 112 anos. Para Sergio Marchionne, este futuro sombrio não parece preocupá-lo, já que por algumas ocasiões este disse que não foi ele quem “matou” a Lancia…
Mas mais impressionante que isso, foi outra ausência. A Abarth não apareceu nos ecrãs gigantes, e isso, deixou-nos inquietos. Pode ser o começo do fim, para a marca fundada por Carlo Abarth em 1949 e renascida em 2007?
Embora não tenha muita lógica, já que a Abarth conseguiu entregar mais de 20.000 automóveis o ano passado, registando ainda um crescimento de mais de 33% entre 2016 e 2017. O certo é que a gama conta com apenas dois modelos, e não existem planos para o futuro do 595 ou mesmo do 124 Spider.
A única novidade que temos é que…não há novidades. Pelo menos assim será durante este ano, e em parte do próximo.
Se para a Lancia é o fim anunciado, para a Abarth foi uma surpresa que esperemos que não siga o mesmo caminho, porque já é mau perder um nome histórico, quanto mais dois, com este último a ser responsável por colocar muitos sorrisos nos nossos rostos.