
“Contra o consumo”
O Salão de Bruxelas é o primeiro do ano a nível Europeu, e a Renault não quis deixar em mãos alheias o motivo de destaque. Para isso apresentou os seus novos Clio E-Tech e Captur E-Tech Plug-In.
Este sistema “full hybrid” quer ser uma nova referencia no que toca a este tipo de tecnológica, e para reforçar isso mesmo a Renault protegeu esta sua invenção com 150 patentes.
Basicamente o sistema usar uma transmissão DHT (Dedicated Hybrid Transmission) que controla os três motores, um a combustão, o 1.6L a gasolina, e dois motores elétricos, que tanto podem trabalhar independentemente ou em conjunto. A bateria é muito pequena, com 1.2kWh, fazendo assim com que este E-Tech seja marginalmente mais pesado do que uma unidade do Clio equipada com motor diesel.
Com isto, a Renault refuta que o Clio E-Tech deverá andar 80% do seu tempo em circuito citadino, apenas com motor elétrico, desde que não ultrapassem os 60km/h, aí é altura de o motor de combustão “entrar em cena”.
Já o Renault Captur E-Tech Plug-In usa o mesmo propulsor só que conectado a uma bateria de 9,8kWh e 400v. Graças a isso consegue uma autonomia elétrica de 50 km (ou 65km em ciclo urbano) e uma velocidade máxima de 135km/h. Para além deste modo “Pure” existe ainda um modo de condução “Sport” que usa a maior potencia possível de cada um dos propulsores.
Segundo as medições WLTP, a Renault promete que o Captur E-Tech Plug-in consiga um consumo de apenas 1,5l/100km e uma emissão de 34g/km de CO2.
Esteticamente estas versões destacam-se graças a emblemas no portão traseiro, assim como no pilar central.
Quanto a preços ainda nada é conhecido, mas espera-se que estas versões ecológicas dos Best-Seller da Renault cheguem ao nosso mercado nos próximos seis meses, os próximos numa gama que deverá contar até 2022 com 12 modelos híbridos ou Plug-in, assim como 8 modelos totalmente elétricos.